quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Policiais em greve enfrentam chuva do "inverno amazônico" em frente à sede do Governo do Estado

Após o meio dia, manifestantes aguardavam diante do prédio do SIG resposta do Governo
A Avenida Nazaré ficou interditada enquanto o comando de greve negociava
O carro som onde Edmilson Rodrigues se solidarizou com a posição dos policiais
Expressivo número de policiais militares e bombeiros da PMPA, em greve por reajuste salarial desde quarta-feira (18/01), fechou a Avenida Nazaré e permaneceu diante do prédio do Sistema Integrado do Governo (SIG) desde a manhã de quinta-feira (19/01) enquanto aguardavam pela resposta dos representantes do governo estadual, que estuda a proposta apresentada pelo sindicato da categoria. Por volta das 13h10, iniciou forte chuva do chamado “inverno amazônico” e, mesmo assim, os grevistas permaneceram em suas posições. Acompanhando os acordes de marchas militares, com destaque para a Canção da Polícia Militar, policiais agitavam as mãos e não arredavam pé de suas posições. Por diversas vezes foi executado o Hino Nacional brasileiro. Às 13h30, quando a chuva reduziu um pouco, um dos integrantes da comissão de negociadores usou do microfone para informar que o Governo recebera o documento com a posição do comando de greve e analisaria os índices. Até as 13h40, quando a chuva já se transformara em "chuvisco", o grupo continuava firme em sua demonstração de unidade e determinação. Antes do aguaceiro, o deputado estadual pelo PSOL, Edmilson Rodrigues, ao fazer uso da palavra, em cima do trio elétrico estacionado diante do colégio marista “Nossa Senhora de Nazaré”, após enfatizar que “segurança é prioridade para a população” e que reconhecia como justa a reivindicação da categoria, apesar de ser alertado que não deveria apoiar atitudes consideradas erradas, disse que a greve é o último estágio da reivindicação dos policiais. Em determinado momento, pediu desculpa às mulheres e enfatizou que “ser policial é para quem tem o c..~o (testículos) roxo”, no que foi ovacionado pela maioria dos manifestantes. O ex-presidente (hoje senador) Fernando Collor, costumava usar esse termo em suas falas ao se referir à coragem masculina, mas sem chegar à forma popular vulgar.
(Agência de Notícias Gerais)     

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