Em uma época na qual a atenção e os cuidados com animais de estimação se encontram em alta, muitas famílias passam a literalmente adotar os chamados “melhores amigos do homem” como quase que seus integrantes. Entre muitos desses privilegiados bem assistidos está um dálmata, ainda bastante jovem, que atende pelo nome de “Banjo”. Tratado com carinho e zelo por seus donos, o animal – que como todo cão de apenas um ano, demonstra ser peralta e brincalhão – já andou querendo “ler” uma bíblia, utilizando “óculos” e, talvez por dúvidas quanto às palavras encontradas buscou apoio em vários cadernos de jornais comprados nos fins de semana pelo casal Fernando e Márcia Fernandes. O único filho do casal, o jovem Robson Fernandes, foi o responsável pela introdução do “Banjo” na família, que hoje tem no ativo dálmata um companheiro de todos os dias. Ao completar seu primeiro ano de existência, “Banjo” foi alvo do carinho não apenas da “família”, mas de amigos e familiares dos seus proprietários. Como não podia deixar de ser, houve uma mesa composta por picadinho de soja, farofa de charque, bolo de caixa, uma pizza solicitada à última hora, assim como um tradicional mingau de milho. Afinal, a data era véspera de São Pedro. Os presentes que recebeu – xampu e branqueador caninos, bolinhas de osso digerível, saco com cadernos antigos de jornais diários – “Banjo” os abriu à sua maneira peculiar: a dentadas. Quando os convidados entoaram o tradicional “Parabéns para você”, com luz apagada e uma vela com o número um, acesa, “Banjo” em princípio se retraiu, porém logo se recuperou e passou a brincar com o “pré-adolescente” Vitor, o septuagenário Marciano e o jovem Tiago. Sem dúvida alguma, uma festa bem diferente. (Agência de Notícias Gerais)
