sexta-feira, 24 de fevereiro de 2012

Aumenta a expectativa quanto aos novos rumos do Turismo no Pará

O festejado artista Elóy Iglesias continua sua cruzada
para manter viva a chama do carnaval de rua em Belém
Grande expectativa reina em torno dos rumos do Turismo no Estado do Pará. Em período momesco, quando em festas carnavalescas personagens tradicionais como pierrôs e colombinas vivem momentos de ilusório amor, saltitando em meio a fantasias e máscaras, não é tão fácil identificar, no cenário turístico local, qual o papel mais apropriado para muitos dos atores que fazem parte dessa contínua luta para, de uma vez por todas, impulsionar e tornar rentável o grande potencial que possui esse continental Estado. Porém, como reis e rainhas, essas sem a altivez de sua majestade da coroa inglesa, que vivem durante o carnaval enredos de estórias que muito bem serviriam para emoldurar divertidas batalhas de confete, nas quais não faltariam piratas com olho de vidro e perna de pau; mascarados fobós, assim como anões e principalmente arlequins, nem mesmo no segmento turístico de eventos tal tarefa é algo que possa ser executada sem dificuldade por observadores do setor. Os desfiles de foliões fantasiados de forma irreverente pela cidade, que outrora proporcionaram às manifestações carnavalescas paraenses a destacada posição de terceiro carnaval de rua do país, hoje continuam a se debater com crônicas dificuldades, que deixam até mesmo os mais entusiastas aficionados dessa vertente cultural tomados de certo desânimo. Alguns saudosistas e fãs ardorosos dos blocos carnavalescos tentam manter viva a chama dessa espontânea explosão de alegria e descontração, prestigiando o “Jambú do Caveira”  e o “Fofó de Belém”, do Eloy Iglesias, que lutam para ter garantido o direito de desfilar pelas ruas da Cidade Velha. Contudo, apesar dos esforços envidados este ano para a tradição continuar, no mais antigo bairro de Belém (Cidade Velha) os desfiles desses blocos carnavalescos foram impedidos e apenas o advogado e promoter André Lobato, popularmente conhecido como Kaveira, reuniu uns poucos corajosos foliões e fez um desfile protesto. Em entrevista a Marcel Franco, no blog (www.fofódebelém.blogspot.com) da charanga do Eloy Iglésias, o próprio Eloy explicou que “Olha, Fofó, na verdade, é um estado de espírito, tá. Fofó é uma manifestação que existe nos interiores, principalmente em Cametá. Então, na verdade, foi uma época em que todo mundo fazia axé não sei de quê, axé, então a gente precisa ter uma forma de criar uma resistência dessa cultura da indústria fonográfica. Então, a gente (eu e o Paulo Afonso de Melo, que é um artista gráfico maravilhoso) começou a conversar a respeito dos fofós, que são os fofós das Virgens, o Fofó do Bicho Folharal, o Fofó do Saddam Hussein, o Fofó dos Carusos. Então, na verdade, são os fofós. Nós somos mais um Fofó. Disse, vamos ver se a gente faz mais um fofó e faremos o Fofó de Belém, que tem ... um trocadilho, aí, com Fafá de Belém, com “fó-fode” Belém, entendeste?  Na verdade, então, brincar bem com a coisa da palavra, né, que é uma coisa assim... E nós começamos. Saía de um bar que eu tinha na Generalíssimo, tão é que o primeiro Fofó que é o Fofó de Celular, foi quando a coisa do celular aconteceu no mundo inteiro e a gente fez o Fofó de Celular. (...) Como o centro histórico, que é uma forma da gente se ver, né, ser o espelho da nossa cultura, então eu pensei: poxa, vamos levar pra lá, porque não tem nada, não acontece nada, eu acho que é uma forma de você questionar a coisa da cultura, da arquitetura, que é onde tá a nossa maior referência de cultura, tá na arquitetura. Então a gente indo pra lá, eu acho que a gente vai ter esse jogo de espelho, entendeu, com as pessoas, com a arquitetura, com os monumentos, tanto é que sempre os ícones da nossa marca tem algum prédio, alguma referência à cultura, principalmente essa coisa do centro histórico, né!?”(...). Como fica bem claro, apesar de todos os empecilhos e obstáculos antepostos diante dos que creem que será possível virar a mesa, mudar a situação, ainda assim, forças, embora tênues, continuam fazendo o trabalho do beija-flor diante do incêndio da floresta. Tomara que o resultado seja o esperado, ou seja: positivo pelo menos quanto à unidade de pensamento nhoque diz respeito a cada um fazer a sua parte. Mas, para que isso aconteça se faz necessário que amarras sejam desfeitas e que o Pará não seja uma réplica do Reino Unido. 
Rancho comemora aniversário de fundação com saudosismo - Com mais de sete décadas, o Rancho Não Posso Me Amofiná foi criado no sábado gordo da Páscoa de 1934. Segundo historiadores, o fato aconteceu debaixo de três mangueiras do bairro do Jurunas onde o grupo de sambistas, capitaneado por Raimundo Manito, deu a primeira canja da recém-surgida escola. Seria o debut de uma das mais antigas agremiações da cidade. Sua história se confunde com a trajetória do carnaval por aqui. “O Rancho, como outras agremiações, tinha instrumentos como o surdo, o pandeiro, a cuíca, usados nos bois bumbás da época. Mas a escola trouxe uma novidade: foi a primeira a tocar tamborim na bateria. Além disso, ninguém cantava música própria. Manito escreveu o primeiro samba cantado por uma agremiação no Estado do Pará”, conta, orgulhoso, o filho do fundador do Rancho, João Manito. Nesses muitos anos de folia, o que não faltam são capítulos curiosos. Surgido do bloco de rua “Quem Fala de Nós Tem Paixão”, composto por homens vestidos de mulher, o Rancho pretendia manter a tradição do clube do bolinha. Mulher na escola, nem pensar. Isso porque Manito vinha de família extremamente católica, e via nas moças sambando um alerta vermelho de perigo. “As mulheres eram discriminadas. Manito entendia que elas constituíam um elemento desagregador. A disciplina, a ordem e a liderança dos diretores seriam provavelmente abaladas com suas presenças”, explica o herdeiro do carnavalesco. Traços do comportamento de uma época passada. Como imaginar, hoje, carnaval sem o rebolado e a beleza das passistas? “Felizmente, não demorou para entrarmos na avenida trazendo toda a graça das mulheres do Rancho”, comemora Zé Roberto Teixeira, atual presidente da agremiação. Se por um lado havia esse viés um tanto retrógrado da escola, por outro, ela também provocou polêmica pela ousadia. “Nos anos 50 e 60, o Rancho foi discriminado porque reunia mulatos, pobres e trabalhadores. As pessoas de outros bairros do centro de Belém chamavam de “escola de mulatos pacholas” e “negrada do Jurunas”, lembra Raimundo. O Rancho Não Posso me Amofiná é a quarta escola de samba mais antiga em atividade no país. A tradição do Rancho só fica atrás das cariocas Mangueira, Portela e Império da Tijuca.
Tempo de criança de volta à avenida - Em homenagem à própria história, o Rancho trouxe este ano para avenida uma reedição do carnaval de 1979. Volta à cena o samba-enredo “Tempo de Criança”, que marcou o momento áureo da agremiação. Foi com ele que o Rancho ganhou o primeiro de quatro títulos consecutivos. “Fomos tetracampeões. Uma época de ouro que achamos merecedora de homenagem, e, no mais, quem sabe não nos dá uma boa sorte de novo?”, diz Zé Roberto Teixeira, que procurou tornar samba o lúdico universo infantil. O desfile constou de 14 alas, com 1700 brincantes. A bateria, também regida por Zé Roberto, é composta por 150 ritmistas. Como a escola não desfilou ano passado, por conta de divergências com a gestão da Fumbel, responsável pela organização do concurso das escolas, a agremiação tratou de fazer do limão uma limonada. “Boa parte das fantasias foi feita ainda em 2010, para o carnaval de 2011. Agora, vamos dar a volta por cima”.
 parabolic@mazônica                                                 
 No armazém 3, da Estação das Docas, o tradicional “Baile dos Artistas”, que reúne, anualmente, diversas personalidades em uma grande confraternização da classe artística, reeditou o sucesso das edições anteriores. O evento acontece a 28 anos, sempre marcado por homenagens e premiações dos artistas eleitos destaques no ano anterior. A escolha dos homenageados se dá por meio de uma curadoria formada por profissionais da área, como a bailarina Clara Pinto; os jornalistas Ismaelino Pinto e Bernardino Santos; o músico Alcyr Guimarães e outros. Nesta edição, a cantora lírica Patrícia Oliveira foi coroada “Rainha dos Artistas”. O músico e empresário Luciano Bastos foi escolhido como “Príncipe Consorte” do Baile. @@@ Na pista asfáltica da Avenida Pedro Miranda, no Sambódromo ”David Miguel”, quem acompanha o carnaval de rua desde a década de 70 achou, por alguns instantes, já ter visto algumas das cenas no desfile das escolas de samba deste ano. O bairro do Umarizal, representado pelo “Império de Samba Quem São Eles”, com 66 anos de existência - a escola foi criada em 28 de janeiro de 1946, no bairro da Campina e na década de 60 se mudou para o Umarizal - falou de Eneida de Moraes, enquanto o representante do Jurunas, “Rancho Não Posso Me Amofiná”, reeditou “Tempos de Criança”. @@@ Vou conversar com a presidente da OS “Pará 2000”, empresária Lúcia Penedo, pois quero saber quais as providências tomadas para dinamizar o aparelho “Estação das Docas” como instrumento de atração turística na capital paraense. Não desconheço o peso da responsabilidade em administrar e dinamizar tão importante ponto turístico localizado na área portuária de Belém. Porém, é grande a busca por informações a respeito de como essa questão será tratada. @@@ A partir de março estarei de volta com informações sobre o Fórum Estadual de Turismo, o Fomentur, assim como a respeito da questão do transporte fluvial para o Marajó. @@@ Até a próxima edição.

Isani Melo comemora aniversário em seu retiro na ilha do Mosqueiro

Empresário Isani Melo em seu retiro na ilha de Mosqueiro
O empresário Francisco Isani Carvalho de Melo, um dos mais destacados representantes comerciais do Estado, inclusive detentor de exclusividade de marcas de renome no mercado brasileiro, comemorou “in family” a passagem de mais um aniversário natalício. Em meio a amigos mais chegados e familiares, tendo a frente sua mulher Lilian e seu filho Yuan, Isani Melo foi alvo de homenagens no retiro de sua propriedade e que leva seu nome, na praia do Murubira, na ilha de Mosqueiro. Seus companheiros de trabalho, no seu escritório, igualmente prestarem-lhe homenagens pela significativa data. No dia 26 do corrente, um almoço (churrasco e outros pratos orientados pelos seus compadres e também empresários Robson e Cida) será oferecido ao vasto círculo de amigos de Isani Melo. (Agência de Notícias Gerais)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

ABCMI/Pará na Folia: carnaval de todos os tempos

Diretoria da ABCMI/Pará, presidida pela empresária Alice Conde
Pereira, a todo vapor para o sucesso do tradicional baile carnavalesco
Como já tradicionalmente acontece por ocasião da quadra carnavalesca, a Associação Brasileira de Clubes da Melhor Idade (Abcmi/Pará) promoverá, no dia 14 deste mês (terça-feira) o baile “Abcmi/Pará na Folia, Carnaval de Todos os Tempos”. O esperado acontecimento momesco, com início programado para as 20 horas, acontecerá na casa de eventos “Petras Recepções”, localizada na Travessa Doutor Moraes, 294 “B”. A presidente da Abcmi/Pará, empresária Alice Conde Pereira, se mostra bastante otimista quanto ao resultado desta iniciativa. O traje será esporte ou fantasia,  ficando a cobertura musical a cargo de Roberto Leal e Ivo dos Teclados. O baile, que contará com a participação de blocos carnavalescos dos clubes de melhor idade, inclusive dos que não fazem parte da Abcmi/Pará, se depender da garra e do dinamismo de seus diretores será um dos mais animados e organizados pela Abcmi/Pará.
(Agência de Notícias Gerais)

Aspomire promove I Baile de Carnaval Infantil em sua sede na Pedreira

Sede própria da Aspomire, onde acontecerá o I Baile de
Carnaval Infantil
Diretores da Aspomire, tendo à frente o capitão PM Elísio
Gonçalves, se empenham para o êxito do baile carnavalesco
A Associação dos Policiais Militares da Reserva e Reforma Remunerada do Pará (Aspomire) se prepara para receber associados, dependentes e a comunidade em geral no I Baile de Carnaval Infantil. O evento carnavalesco, que a exemplo de todas as iniciativas da Aspomire, prevê sucesso total  e acontecerá no dia 19 deste mês (domingo), a partir das 14 horas, com término previsto para as 21 horas. A diretoria da Aspomire, que tem como presidente o coronel PM Antonio Carlos da Silva Gomes, e à frente, no exercício da presidência, o capitão PM Raimundo Elísio Gonçalves, se desdobra para que esta vesperal carnavalesca deixe satisfeitos a quantos dela participarem. O baile acontecerá na sede própria da Aspomire, localizada na Avenida Pedro Miranda, 249, no bairro da Pedreira. A Aspomire é uma entidade de caráter civil, de direito privado, sem fins lucrativos, recreativa, de utilidade pública que congrega em seu quadro social exclusivamente policiais e bombeiros militares inativos, do posto de soldado a coronel. Atende, ainda, associados nas zonas bragantina e do salgado, com representação em Castanhal. Em 2010, foi criada a representação em Santarém. (Agência de Notícias Gerais)

sexta-feira, 10 de fevereiro de 2012

Expo "O Fantástico Corpo Humano" é sucesso de público no Shopping Boulevard

Uma das imagens que compõem a impressionante mostra do corpo humano
Uma exposição de alto nível prossegue até o dia 26 do corrente, no quarto piso do shopping Boulevard, na área de estacionamento. “O Fantástico Corpo Humano”, fruto exclusivamente da iniciativa privada, não conta com apoio oficial para levar a expressivo número de espectadores uma bem estruturada exposição de partes que compõem o corpo humano; de forma real, expressiva e bem didática. “Trata-se de um mergulho tri-dimensional por dentro destes sistemas: pele e ossos, dos pés à cabeça. A mostra foi projetada numa grande estrutura com dez galerias, tendo 13 corpos completos, em poses confortáveis e familiares, ilustrando todos os sistemas de forma dinâmica”. São espécimes humanos reais, como os utilizados em universidades e hospitais, preservados para fins educativos por um processo chamado de plastinação, com base no uso de silicone, após a dissecação dos corpos. Embriões e fetos igualmente são reais. À saída do pavilhão onde se encontra a exposição, três estudantes do segundo grau, embora apressadas, declararam que “compensa o investimento feito. Sem dúvida alguma muito interessante, porém é preciso que a pessoa entenda pelo menos um pouquinho do assunto, embora haja monitores (estudantes de Medicina) prontos a tirar as dúvidas”. Segundo Ruth, produtora do Rio de Janeiro, mas que se integrou ao projeto em Minas Gerais,  “fruto de uma parceria, esta exposição itinerante internacional (montada pela primeira vez nos Estados Unidos e que já esteve na Europa)chegou ao Brasil por Belo Horizonte e de Belém irá para Manaus”. Pelo que percebem integrantes do grupo de apoio (em cada cidade são contratados prestadores de serviço para operacionalização da infra-estrutura) o impacto é grande, assim como o número de elogios. Só em Belém, cerca de 30 mil pessoas visitaram a exposição. “O Fantástico Corpo Humano” ajuda a ver e compreender as doenças de maneira totalmente nova, pois enfatiza problemas de saúde, como câncer de mama, câncer de colo, cirrose hepática, gravidez ectópica, artrite, osteoporose e fraturas ósseas. A mostra também ilustra danos ou lesões em órgãos, como os causados por tabagismo e obesidade.
Estudantes Mariana e Louise gostaram da expo "O Fantástico Corpo Humano"
Mariana Fonseca, estudante do Colégio Interativo, e Louise Dias, também vestibulanda, do Curso de Vestibulares “Universo”, são da mesma opinião. Ambas acharam que a iniciativa de trazer a Belém uma exposição desse nível beneficia não apenas estudantes de um modo geral, mas toda e qualquer pessoa que se interesse pelas nuances do corpo humano. “Para mim, que prestarei exames para Biomedicina, é muito importante saber, de forma real, como funciona o corpo humano”, afirmou Mariana. Por sua vez, Louise, que busca uma vaga no curso de Fisioterapia, acrescenta que “da maneira como é apresentada a mostra, o grau de percepção é bem mais profundo. Realmente, é fantástica a apresentação do corpo humano”.  Em vista do sucesso de público e receptividade, a exposição “O Fantástico Corpo Humano”, teve seu encerramento programado para 26 deste mês e não anteriormente como previsto. (Agência de Notícias Gerais)

domingo, 5 de fevereiro de 2012

Muita emoção na formatura de bacharéis em Ciência da Computação pelo Cesupa

Uma das solenidades de formatura em cursos superiores no Cesupa, neste início de ano, que mais emocionaram quantos delas participaram, foi a da turma de Ciências da Computação. A iniciativa dos novos bacharéis neste importante segmento em homenagear um dos integrantes da turma, falecido prematuramente, ensejou momentos de profunda emotividade, que levou muitos dos presentes às lágrimas, tanto na missa em ação de graças pelo evento, assim como na sessão solene de outorga de grau (realizada no auditório do Hangar Centro de Feiras & Convenções da Amazônia), que incluiu, também, os concluintes dos cursos de Sistema de Informação e de Redes de Computadores.  A Santa Missa, celebrada na paróquia de Santa Cruz, na igreja localizada na Avenida Almirante Barroso, reuniu os familiares e formandos dos cursos de Ciência da Computação do Centro Universitário do Pará. A turma “Joel Inácio Batirola Júnior” (in memoriam) e convidados viveram momentos de significativa emoção durante a celebração, principalmente quando a genitora do jovem homenageado leu uma carta escrita pelo mesmo no leito no hospital, na qual agradecia a Deus, em primeiro lugar, aos seus pais e amigos que o acompanharam em seus momentos de dor.  Para melhor organização dos presentes, a parte central da igreja foi destinada aos concluintes dos cursos e seus paraninfos, ficando as galerias laterais à disposição de seus familiares e convidados. O celebrante, antes de seu ofício religioso, admoestou os fotógrafos e cinegrafistas a não usarem seus equipamentos durante a liturgia da palavra. A emoção iniciou quando da entrada dos colandos e seus respectivos paraninfos. No final da missa, grupos de concluintes, amigos e familiares se uniram para os tradicionais registros fotográficos.

Pároco da Santa Cruz benze o anel dos colandos, entre os quais, Tiago Pingarilho,
que tem ao seu lado direito, como paraninfa, sua genitora Marcilene Pngarilho


SESSÃO SOLENE
Por outro lado, a solenidade oficial da outorga de graus, ocorrida no Hangar, Centro de Feiras & Convenções da Amazônia, também se constituiu em momentos de alegria e emoção. O paraninfo da turma “Joel Inácio Batirola Júnior’ (in memoriam), o professor Eudes Danilo, igualmente recebeu demonstrações de carinho por parte de colandos e familiares. Quando, em primeiro lugar, ao ser citado o nome do universitário homenageado, seus pais se dirigiram para o palco e, diante da mesa oficial, formada por dirigentes, professores e convidados da direção do Cesupa, fizeram emocionado agradecimento, houve na plateia quem não contivesse as lágrimas. Sem dúvida nenhuma, um momento ímpar em solenidades desse tipo. (Agência de Notícias Gerais)  

quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Belém do Pará é alvo de ações para reforçar segurança de turistas

* Nilton Guedes
Ao completar 396 anos, a capital paraense – Belém do Pará – representa, segundo informações do órgão oficial de turismo, a Paratur, a opção mais atraente, entre as demais capitais amazônidas, para o turista, não apenas o nacional, mas também o internacional. Entretanto, embora essa não seja uma peculiaridade, já que o país inteiro sofre com as conseqüências da violência que assola os centros urbanos mais desenvolvidos, recordo que a segurança de quantos moram na “cidade das mangueiras”, e principalmente os que a visitam, sempre foram tema para discussões nas reuniões do Fomentur. Empresários tradicionais e com larga experiência no segmento constantemente cobravam uma posição mais enérgica por parte das autoridades competentes. Algumas ações, como aumento no número de viaturas destinadas ao acompanhamento e ao atendimento de questões relativas aos turistas, bem como a tentativa de unificação de forças para tentar resolver essa questão produziram resultados. Agora, com o retorno do governador Jatene, o setor turístico passou a merecer maior atenção. Além do lançamento do Plano Estratégico de Turismo do Estado do Pará, denominado “Ver-o-Pará, que visa fortalecer o segmento turístico e surge como norteador das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e fortalecimento do turismo paraense, como ferramenta de geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida dos que estão ligados direta e indiretamente a essa cadeia produtiva, ações complementares são desenvolvidas no sentido de atender a demandas crônicas, como é o caso da insegurança que campeia no Estado. Fiquei satisfeito ao saber que a Polícia Militar desenvolve principalmente nos finais de semana, várias operações, em diferentes locais da capital e RMB. Com emprego de homens, viaturas e equipamentos, assim como contando com integração das forças de segurança pública, a corporação tem como principal objetivo nestas operações garantir a segurança da população nos eventos de médio e grande porte que acontecem em áreas de comércio e bares. As operações “Marituba Segura” e “Hypnos” são exemplos desta atuação, bem como a “Operação Arredores”. Desde o meio e se estendendo até o fim de semana, a PMPA, por meio do Comando de Policiamento da Capital, desencadeia a Operação “Hypnos”, cuja missão é fiscalizar casas noturnas, bares, boates, dançarás e estabelecimentos similares, em parceria com a Polícia Civil e apoio de tropa especial e especializada, realizando abordagens e busca pessoal e local, verificando a presença de crianças e/ou adolescentes desacompanhados ou em situação de risco, visando coibir a prática de ilícitos e garantir a ordem e o sossego públicos. Seu objetivo: reprimir o funcionamento de quaisquer estabelecimentos que não estejam devidamente autorizados e licenciados; coibir a venda e o consumo ilegal de bebidas alcoólicas; diminuindo assim, a prática de crimes na área e os registros de roubo e lesões corporais. Vamos torcer para que essa prática continue. Ao conversar com presidente da Paratur, Adenauer Góes, a respeito do Fórum Estadual de Turismo (Fomentur) e seu papel neste novo contexto econômico do Turismo, ele deixou bem claro que “ao ser criado, em 2003, (quando estávamos presidente da Paratur) através de decreto assinado pelo então governador Simão Jatene, em seu primeiro mandato, o Fomentur assumiu um papel por demais importante”. Ao explicar essa importância, Adenauer esclareceu que “O Fomentur reúne, hoje, 45 representações, a maioria delas do setor empresarial, que é importante ressaltar representa um significativo apoio para qualquer atividade produtiva, e no Turismo não é diferente. Sem o empresário não existe turismo. Agora, o acompanhamento das proposições, dos empresários e de outras entidades, do terceiro setor chamado, ou até mesmo outras entidades do poder público, a nível estadual e a nível municipal, também, e o acompanhamento de questões a nível federal, então ele é fundamental para que exista uma sintonia, a mais fina possível, entre os órgãos públicos e as políticas públicas com o empresariado e as demais representações”.
Academia Paraense de Jornalismo tem novo presidente
Integrantes da mesa oficial na solenidade de posse da nova diretoria da APJ
Com a devida permissão do leitor internauta, abro espaço nesta coluna para divulgar um fato bastante significativo. Na condição de formador de opinião (radialista, jornalista e colunista) e membro do referido silogeu, divulgo a posse do novo presidente da Academia Paraense de Jornalismo, jornalista Gilberto Danin. A solenidade de posse da nova diretoria da Academia Paraense de Jornalismo (APJ), realizada na sede social da Assembléia Paraense, constituiu-se em significativo momento não apenas para o jornalista Gilberto Danin, que substituiu o também jornalista, escritor e colunista Dênis Cavalcante, que presidiu o silogeu nos dois últimos anos. A maioria dos jornalistas presentes, inclusos os acadêmicos, assim como os honorários, beneméritos e eméritos saiu do evento com a certeza de que, mais do que em qualquer outro momento, com exceção do nascituro desta importante entidade representativa, a unidade de objetivos está fortalecida. Nos pronunciamentos feitos pelo presidente que se despedia do cargo, assim como no do que o sucedeu, ficou bem claro que a chama que alimentou a permanência em atividades da APJ em seus 17 anos de existência está mais acesa do que nunca. Do alto de seus bem vividos 75 anos de vida, Gilberto Danin, um dos mais conhecidos jornalistas do Pará, tendo atuado por longos anos em jornais, emissoras de rádio e televisão, assim como presidido a Imprensa Oficial do Estado, enfatizou que é preciso unir forças em torno de um ideal pertinente às sociedades livres e democráticas, que é o mesmo que norteia as ações da Academia Paraense de Jornalismo, ou seja: valorizar a liberdade de expressão e exercer o sagrado direito de manifestação de pensamento. Parabéns aos integrantes da nova diretoria da Academia Paraense de Jornalismo.
Parabólic@mazônica
• Encontrei-me com duas profissionais de Turismo às quais considero bastante, ambas conceituadas guias de Turismo. Regina Caracciolo, que tem história dentro da história do segmento de turismo receptivo, e Rosângela Martins, profunda conhecedora deste segmento e com fortes ligações com a Coordenadoria Municipal de Turismo, Belemtur. Por falar em Belemtur, também encontrei com o competente Gabriel, um dos baluartes na administração de Wady Kayath, outro expoente da chamada “indústria sem chaminé”. @@@ No vernissage da exposição “À Outra Margem do Olhar”, do nosso presidente da Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo (Abrajet/Pará) mantive demorada conversa com o também abrajetiano Pedro Medina, dinâmico colunista de Turismo de “O Liberal”. Na ocasião, fui informado da ainda contínua dificuldade na obtenção de patrocinadores. Aliás, essa não é uma questão isolada. Que o diga o confrade Clayton Palmeira, que igualmente luta para manter o interessante e bem elaborado jornal “Passaporte”. @@@ O amigo Carlos Wanzeler, o popularmente conhecido “Carlinhos”, antigo participante da equipe do programa “A Hora do Aposentado” dinamizando, juntamente com sua genitora, a empresária Lecy, a poderosa Lecytur, uma das mais requisitadas e reconhecidas empresas turísticas do Estado. @@@ Em conversa telefônica, fiquei sabendo que o nosso presidente da Academia Paraense de Jornalismo, jornalista Gilberto Danin, pretende mandar celebrar uma missa em sufrágio das almas de companheiros acadêmicos que já passaram para outro plano. Outra iniciativa do novo presidente da APJ será reiniciar os almoços mensais (por adesão) em um restaurante a ser ainda definido. @@@ Até a próxima edição.
• Radialista e jornalista, atualmente na função de diretor de projetos especiais da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), seção Pará.