quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Gilberto Danin assume presidência da Academia Paraense de Jornalismo

Dênis Cavalcante, ex-presidente, ladeado por Gilberto Danin, que o
substitiu no cargo, e Donato Cardoso, fundador da APJ, autoridades e
acadêmicos que compuseram a mesa na solenidade de posse
Gilberto Danin assume a presidente da APJ pregando a união da classe
A solenidade de posse da nova diretoria da Academia Paraense de Jornalismo (APJ), realizada na sede social da Assembléia Paraense, constituiu-se em significativo momento não apenas para o jornalista Gilberto Danin, que substituiu o também jornalista, escritor e colunista Dênis Cavalcante, que presidiu o silogeu nos dois últimos anos. A maioria dos jornalistas presentes, inclusos os acadêmicos, assim como os honorários, beneméritos e eméritos saiu do evento com a certeza de que, mais do que em qualquer outro momento, com exceção do nascituro desta importante entidade representativa, a unidade de objetivos está fortalecida. Nos pronunciamentos feitos pelo presidente que se despedia do cargo, assim como no do que o sucedeu, ficou bem claro que a chama que alimentou a permanência em atividades da APJ em seus 17 anos de existência está mais acesa do que nunca. Do alto de seus bem vividos 75 anos de vida, Gilberto Danin, um dos mais conhecidos jornalistas do Pará, tendo atuado por longos anos em jornais, emissoras de rádio e televisão, assim como presidido a Imprensa Oficial do Estado, enfatizou que é preciso unir forças em torno de um ideal pertinente às sociedades livres e democráticas, que é o mesmo que norteia as ações da Academia Paraense de Jornalismo, ou seja: valorizar a liberdade de expressão e exercer o sagrado direito de manifestação de pensamento.


O objetivo da Academia Paraense de Jornalismo, fundada em 26 de outubro de 1994, é a valorização da cultura, da atividade jornalística, sempre prezando a intelectualidade e a atividade jornalística na região. Um momento marcante na solenidade de posse da nova diretoria foi quando a neta de Gilberto Danin, advogada Camila Danin Costa, fez um pronunciamento no qual resumiu o carinho, o respeito e a admiração de seus familiares para com o avô, assim como a alegria que sente em ver a demonstração de consideração e apreço para com esse atuante jornalista paraense.
A advogada Camila Danin Costa, neta de Gilberto Danin, em
depoimento familiar, resumiu carinho e consideração da família
ao novo presidente da Academia Paraense de Jornalismo


Jornalistas Expedito Leal, Bernardino Santos e Marcilene Pingarilho

Um coquetel marcou o encerramento da solenidade, após a execução do Hino do Pará. Fruto da inspiração do jornalista Donato Cardoso Souza, que testemunhou durante seu pronunciamento haver recebido mensagem do espírito do professor Aloysio Chaves, seu professor de economia política e ex-governador. O fato é contado com detalhes a amigos, pois a materialização aconteceu na sala de sua casa. Donato explica que lia o jornal, quando presenciou o fenômeno (explicado pelo Espiritismo como materialização espiritual) e que Aloysio dizia, de forma séria como era seu feitio em vida: “Funde uma academia de jornalismo”. Donato saiu para o seu escritório, que era localizado na Rua Senador Manoel Barata, e lá redigiu o projeto de criação da Academia Paraense de Jornalismo. O primeiro silogeu da categoria nos pais, nessas quase duas décadas de atividades, apesar das dificuldades, conseguiu levar adiante a sua tarefa. A APJ começou com vários encontros no terraço da residência de Donato – Travessa Mauriti, entre as avenidas Pedro Miranda e Marquês de Herval – Pedreira -, sob a luz da lua e das estrelas. A turma se reunia uma ou duas sextas-feiras por mês para discutir os rumos da APJ.  Lá foram aprovados – em mais de seis reuniões - os estatutos da Academia Paraense de Jornalismo, contando com a experiência do jornalista Alfredo Pinto Coimbra e de jornalistas – também advogados – previamente escolhidos. Nesses 17 anos a APJ foi dirigida por Donato Cardoso – três gestões -, Abias Almeida (falecido), José Valente (também falecido), Linomar Bahia, Walbert da Silva Monteiro e Denis Cavalcante.
APJ e os seus membros
Compõem a Academia Paraense de Jornalismo, profissionais que desempenham ou hajam desempenhado atividades jornalísticas e autores de trabalhos publicados regularmente na imprensa. É constituída por 40 cadeiras perpétuas, sendo seus atuais ocupantes e respectivos patronos: O1 - Eládio Lobato, patrono Bruno de Menezes; 02 - José Wilson Malheiros da Fonseca, patrono Porfírio da Rocha; 03 - Francisco das Chagas Sidou, patrono  José Tolentino Martins; 04 - Sheila Faro, que substituiu ao acadêmico  José Valente (falecido), cujo patrono é o Cônego Batista Campos; 05 - Wilson Pinheiro da Motta, patrono Roberto Jares Martins; 06 - Álvaro Dias Martins, patrono Eládio Malato; 07 - Acyr Paiva de Castro, patrono Cléo Bernardo Macambira Braga; 08 - Holderman da Silva Rodrigues (falecido), patrono Antônio Tavernard; 09 - Joaquim Antunes, patrono Carlos Mendonça; 10 - Ermino Moraes Pereira, patrono D. Alberto Gaudêncio Ramos; 11 - Álvaro Jorge dos Santos, patrono Antônio Adolfo Oliveira Filho; 12 - Rubens Souza da Silva, patrono Alfredo Sade; 13 - Manoel Bulcão, patrona Helena Cardoso; 14 - Walter Guimarães Rolim, patrono Carlos Gomes Lopes; 15 - Salomão Laredo, patrono José de Campos Ribeiro; 16 - José Pantoja de Menezes, patrono Felipe Patroni; 17 - José de Ribamar Lima da Fonseca, patrono Milton de Abrunhosa Trindade; 18 - Alfredo Pinto Coimbra, patrono Dantas Tourinho; 19 - Donato Cardoso de Souza, patrono Eliston Altemann; 20 - Célio Simões, patrono Laurestino Soares; 21 - Leonam Gondin da Cruz (falecido), patrono Santana Marques; 22 - Orlando Zoghby, patrono Antônio Lemos; 23 - Linomar Saraiva Bahia, patrono Rômulo Maiorana; 24 - Antônio José Teixeira Soares, patrono Humberto de Campos; 25 - Walbert da Silva Monteiro, patrono Hermógenes Barra; 26 - Gilberto Danin, patrono Mário Couto, 27 - Sillas Ribeiro de Assis (falecido), patrono Nilo Franco; 28 - Abias Caldas de Almeida (falecido); patrono Aldo Bernal de Almeida; 29 - Océlio de Jesus Carneiro Moraes, patrono Ruy Paranatinga Barata; 30 - José Ubiratan Silva do Rosário (falecido), patrono Lobão da Silveira; 31 - Odacyl de Souza Catette (falecido), patrono Guilherme Ledo dos Santos; 32 - Carlos Alberto de Aragão Vinagre (falecido), patrono Brito Pinto; 33 - Lucy Gorayeb Mourão, patrono Dejard de Mendonça; 34 - Aldemyr Sena e Feio, patrono Thomaz Nunes; 35 - João Augusto de Oliveira, patrono Frederico Barata; 36 - Paulo Renato Bandeira, que substituiu a Benedito Celso de Pádua Costa (falecido), patrono Edgar Proença; 37 - Walcyr da Silva Monteiro, patrono Antero Soeiro; 38 - Bernardino Santos, patrono José Santos; 39 - Cecília do Socorro Mendes Rodrigues, patrono Clodomir Grande Colino; 40 - Cláudio Maria Pinheiro Guimarães, patrono Mário da Rocha. Demais membros - A Academia Paraense de Jornalismo congrega, ainda, vários membros que compõem as categorias de honorários, beneméritos e eméritos, alguns dos quais já falecidos. São os seguintes: Adenirson Lage, Carlos Vinhas, Arthênio Scardino Guimarães (falecido), Caetana Ferreira da Silva, Carlos Zoghby, Clóvis Meira, Edyr Gillet Brasil, Édson Salame, Emílio Francês, Gêngis Freire de Souza, Guilherme José Maués Barra, Hélio Mota Gueiros (falecido), Isaac Soares (falecido), Horácio Lima de Siqueira (falecido), Izabel Benone, José Carlos Couto, Jorge Arbage, José Mourão Neto, Kedma Farias, Laércio Barbalho (falecido), Laila Aparecida Abud de Almeida, Miranda Neto, Luiz Faria (falecido), Octávio Avertano Rocha, Manoel Azevedo, Manoel Oliveira (falecido), Maria Graziela Brígido dos Santos (falecida), Meirevaldo Jonair de Paiva (falecido), Monsenhor Nelson Brandão Soares, Nazareno Mendonça, Nilton Guedes Pereira, Paulo Eduardo Almeida de Souza, Paulo Roberto Souza de Souza, Pedro Tupinambá (falecido), Raquel Peluzo, Raymundo Mário Sobral, Ronaldo Maiorana, Sandro Valle e Sérgio Alberto Frazão do Couto. (Agência de Notícias Gerais)

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