sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Reclamações de avolumam em tendas na UFRA e na UFPa

Não foram poucas as reclamações de visitantes que se deslocaram para as tendas erguidas na UFRA e na UFPa, com objetivo de participar do Fórum Social Mundial. Entre os itens apontados como falhas de orientação, a ausência de melhores indicadores para localizar as áreas onde se realizavam eventos constantes da programação do evento, assim como a falta de informações em línguas estrangeiras e pessoas melhor preparadas para essa atividade foram pontos considerados negativos por grande número de pessoas que se manifestou publicamente. O jovem Caio Bandeira, que esteve na Universidade Federal do Pará para se localizar a respeito de uma palestra que será proferida por um amigo seu, igualmente criticou a desorganização reinante em grande parte do Campus. “Era nítida a falta de organização, o que levava muita gente a ficar como que perdida, andando de um lado para outro sem encontrar o local desejado. A falta de um sistema de informação que, realmente, funcionasse foi outro ponto que complicou ainda mais a situação. Isso dificultou bastante a locomoção de participantes do Fórum, principalmente pessoas oriundas de outros países”. Para a estudante universitária Gisele Gaya, que buscou informações na UFRA para tentar se inscrever em uma das oficinas, a situação foi igualmente “muito complicada. Principalmente no que se refere ao trânsito, pois além do engarrafamento, tivemos (eu e uma amiga que encontrei lá) que esperar mais de uma hora no ponto de ônibus”. Profissionais de emissoras de rádio, televisão e da mídia impressa igualmente opinaram de forma contrária aos que teimam em afirmar que está tudo sob controle e esses contratempos já eram esperados e não prejudicam os objetivos do fórum. Observadores afirmam que “Desse jeito, fica comprovado que é temerário lutar para que Belém seja uma das sub-sedes da Copa do Mundo de 2014, visto que, se com um público direcionado e já com pré-disposição para encarar dificuldades há esse volume de reclamações, imagina para torcedores de futebol, que não têm esse hábito e adotam comportamentos nem sempre amistosos diante de problemas dessa ordem. Não resta dúvida que seria muito bom ter um mega evento desse como a Copa do Mundo aqui. Porém, esse é um risco muito grande da capital paraense vir a se transformar em um exemplo de total fracasso, não apenas no que tange à infra-estrutura, mas em outros segmentos como segurança, transporte e até mesmo abastecimento”, afirmou André Mont Serrat, pesquisador e comunicador que está na capital paraense para acompanhar algumas discussões sobre temas polêmicos da atualidade. (Agência de Notícias Gerais)

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