segunda-feira, 23 de março de 2009

Vigia vive novos tempos, inclusive de muita tensão e violência


Com população de 43.847 habitantes, sendo 22.311 homens e 21.536 mulheres, a area de 559,0 km² e com densidade demográfica de 78,44 hab/km², o municípío de Vigia enfrenta momentos de tensão em vista da crescente onda de violência. Por essa razão, o empresariado local programou para a quarta-feira, dia 25/03, uma paralisação geral. O objetivo dessa iniciativa é chamar a atenção das autoridades para o estado de insegurança, já não mais aceito pelos moradores vigienses. O atual município, situado na zona fisiográfica do Salgado, fora primitivamente uma aldeia de índios, criada pelos Tupinambás, que lhe deram o nome de Uruitá. Por sua localidade, o governo colonial transformou-a um posto alfandegário guarnecido, denominado Vigia, para fiscalizar e proteger, de contrabandistas, as embarcações que demandavam Belém. Essa iniciativa fora a causa da formação do Povoado, que se elevou à Vila, em 1693. Assim, permaneceu até a Independência do Brasil. Mais tarde, em 1698, Vigia obteve categoria de Município. Entretanto, o seu patrimônio territorial só veio a se formar em 1734, com a concessão da carta de data e sesmaria. Com o advento da lei Pombalina, expedida em 1761, os jesuítas foram expulsos do Brasil e Vigia foi elevada a Paróquia secular, sendo também criado, ali, um colégio secular. Nessa época, a localidade já contava com uma casa que fora transformada em templo, em 1732, pelo padre José Lopes, provincial da Companhia de Jesus e com o Colégio Mãe de Deus, construído pelos jesuítas. Por ocasião da Revolução da Cabanagem, ocorrida em 1833, na Província do Pará, o município de Vigia sofreu depredações. Esse movimento foi suprimido em 1836, com a chegada do Major Francisco Sérgio de Oliveira, por ordem do Marechal Soares de Andréa. Anos depois, em 1854, Vigia recebeu foros de Cidade. O topônimo do município, de origem portuguesa, adveio da criação do posto fiscal na antiga aldeia de Uruitá que, por sua vez, que significar "pedra de galinhas". Formação Administrativa Freguesia criado com a denominação de Nossa Senhora de Nazaré, em 1693. Elevado à categoria de vila com a denominação Vigia, em 1698. Pela lei de 15-10-1827 é criado o distrito de Nossa Senhora do Rosário de Colares. Elevado à categoria de cidade e sede do município com a denominação de Vigia, pela lei provincial nº 252, de 02-10-1854. Pela lei provincial nº 996, de 12-03-1880, é criado o distrito de Porto Salvo e anexado ao município de Vigia. Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 3 distritos: Vigia, Porto Salvo e Colares ex-Nossa Senhora do Rosário de Colares. Pelo decreto estadual nº 6, de 04-11-1930, adquiriu o extinto município de Curuçá so município Curuça foi extinto, sendo seu território anexados aos municípios de Vigia. Pelo decreto estadual nº 78, de 27-12-1930, desmembra do município de Vigia o distrito de Curuça. Elevado novamente à categoria de município. Sob o memmo decreto adquiriu o extinto município de São Caetano de Odivelas. Em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937, o município aparece constituído de 4 distritos: Vigia, Colares, Porto Salvo e Santo Antônio. Pelo decreto-lei estadual nº 4505, de 30-12-1943, o distrito de Santo Antônio passou a denominar-se de Santo Antônio do Tauá. Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Vigia, Colares, Porto Salvo e Santo Antônio de Tauá ex-Santo Antônio.Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1960. Pela lei estadual nº 2460, de 29-12-1961, desmembra do município de Vigia os distritos de Colares e Santo Antônio de Tauá. Elevado à categoria de município. Sob a mesma lei acima citado. São Criados os distritos de Penhalonga, Santa Rosa do Vigia e anexados ao município de Vigia. Em divisão territorial datada de 31-XII-1963, o município é constituído de 4 distritos: Vigia, Penhalonga, Porto Salvo e Santa Rosa do Vigia. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-I-1979. Em divisão territorial datada de 18-VIII-1988, o município é constituído de 2 distritos: Vigia e Porto Salvo. Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2005. Gentílico: vigiense ou vigilengo. Atual prefeito: Noé Palheta (Agência de Notícias Gerais)

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