quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Belém do Pará é alvo de ações para reforçar segurança de turistas

* Nilton Guedes
Ao completar 396 anos, a capital paraense – Belém do Pará – representa, segundo informações do órgão oficial de turismo, a Paratur, a opção mais atraente, entre as demais capitais amazônidas, para o turista, não apenas o nacional, mas também o internacional. Entretanto, embora essa não seja uma peculiaridade, já que o país inteiro sofre com as conseqüências da violência que assola os centros urbanos mais desenvolvidos, recordo que a segurança de quantos moram na “cidade das mangueiras”, e principalmente os que a visitam, sempre foram tema para discussões nas reuniões do Fomentur. Empresários tradicionais e com larga experiência no segmento constantemente cobravam uma posição mais enérgica por parte das autoridades competentes. Algumas ações, como aumento no número de viaturas destinadas ao acompanhamento e ao atendimento de questões relativas aos turistas, bem como a tentativa de unificação de forças para tentar resolver essa questão produziram resultados. Agora, com o retorno do governador Jatene, o setor turístico passou a merecer maior atenção. Além do lançamento do Plano Estratégico de Turismo do Estado do Pará, denominado “Ver-o-Pará, que visa fortalecer o segmento turístico e surge como norteador das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento e fortalecimento do turismo paraense, como ferramenta de geração de emprego e renda e melhoria da qualidade de vida dos que estão ligados direta e indiretamente a essa cadeia produtiva, ações complementares são desenvolvidas no sentido de atender a demandas crônicas, como é o caso da insegurança que campeia no Estado. Fiquei satisfeito ao saber que a Polícia Militar desenvolve principalmente nos finais de semana, várias operações, em diferentes locais da capital e RMB. Com emprego de homens, viaturas e equipamentos, assim como contando com integração das forças de segurança pública, a corporação tem como principal objetivo nestas operações garantir a segurança da população nos eventos de médio e grande porte que acontecem em áreas de comércio e bares. As operações “Marituba Segura” e “Hypnos” são exemplos desta atuação, bem como a “Operação Arredores”. Desde o meio e se estendendo até o fim de semana, a PMPA, por meio do Comando de Policiamento da Capital, desencadeia a Operação “Hypnos”, cuja missão é fiscalizar casas noturnas, bares, boates, dançarás e estabelecimentos similares, em parceria com a Polícia Civil e apoio de tropa especial e especializada, realizando abordagens e busca pessoal e local, verificando a presença de crianças e/ou adolescentes desacompanhados ou em situação de risco, visando coibir a prática de ilícitos e garantir a ordem e o sossego públicos. Seu objetivo: reprimir o funcionamento de quaisquer estabelecimentos que não estejam devidamente autorizados e licenciados; coibir a venda e o consumo ilegal de bebidas alcoólicas; diminuindo assim, a prática de crimes na área e os registros de roubo e lesões corporais. Vamos torcer para que essa prática continue. Ao conversar com presidente da Paratur, Adenauer Góes, a respeito do Fórum Estadual de Turismo (Fomentur) e seu papel neste novo contexto econômico do Turismo, ele deixou bem claro que “ao ser criado, em 2003, (quando estávamos presidente da Paratur) através de decreto assinado pelo então governador Simão Jatene, em seu primeiro mandato, o Fomentur assumiu um papel por demais importante”. Ao explicar essa importância, Adenauer esclareceu que “O Fomentur reúne, hoje, 45 representações, a maioria delas do setor empresarial, que é importante ressaltar representa um significativo apoio para qualquer atividade produtiva, e no Turismo não é diferente. Sem o empresário não existe turismo. Agora, o acompanhamento das proposições, dos empresários e de outras entidades, do terceiro setor chamado, ou até mesmo outras entidades do poder público, a nível estadual e a nível municipal, também, e o acompanhamento de questões a nível federal, então ele é fundamental para que exista uma sintonia, a mais fina possível, entre os órgãos públicos e as políticas públicas com o empresariado e as demais representações”.
Academia Paraense de Jornalismo tem novo presidente
Integrantes da mesa oficial na solenidade de posse da nova diretoria da APJ
Com a devida permissão do leitor internauta, abro espaço nesta coluna para divulgar um fato bastante significativo. Na condição de formador de opinião (radialista, jornalista e colunista) e membro do referido silogeu, divulgo a posse do novo presidente da Academia Paraense de Jornalismo, jornalista Gilberto Danin. A solenidade de posse da nova diretoria da Academia Paraense de Jornalismo (APJ), realizada na sede social da Assembléia Paraense, constituiu-se em significativo momento não apenas para o jornalista Gilberto Danin, que substituiu o também jornalista, escritor e colunista Dênis Cavalcante, que presidiu o silogeu nos dois últimos anos. A maioria dos jornalistas presentes, inclusos os acadêmicos, assim como os honorários, beneméritos e eméritos saiu do evento com a certeza de que, mais do que em qualquer outro momento, com exceção do nascituro desta importante entidade representativa, a unidade de objetivos está fortalecida. Nos pronunciamentos feitos pelo presidente que se despedia do cargo, assim como no do que o sucedeu, ficou bem claro que a chama que alimentou a permanência em atividades da APJ em seus 17 anos de existência está mais acesa do que nunca. Do alto de seus bem vividos 75 anos de vida, Gilberto Danin, um dos mais conhecidos jornalistas do Pará, tendo atuado por longos anos em jornais, emissoras de rádio e televisão, assim como presidido a Imprensa Oficial do Estado, enfatizou que é preciso unir forças em torno de um ideal pertinente às sociedades livres e democráticas, que é o mesmo que norteia as ações da Academia Paraense de Jornalismo, ou seja: valorizar a liberdade de expressão e exercer o sagrado direito de manifestação de pensamento. Parabéns aos integrantes da nova diretoria da Academia Paraense de Jornalismo.
Parabólic@mazônica
• Encontrei-me com duas profissionais de Turismo às quais considero bastante, ambas conceituadas guias de Turismo. Regina Caracciolo, que tem história dentro da história do segmento de turismo receptivo, e Rosângela Martins, profunda conhecedora deste segmento e com fortes ligações com a Coordenadoria Municipal de Turismo, Belemtur. Por falar em Belemtur, também encontrei com o competente Gabriel, um dos baluartes na administração de Wady Kayath, outro expoente da chamada “indústria sem chaminé”. @@@ No vernissage da exposição “À Outra Margem do Olhar”, do nosso presidente da Associação Brasileira dos Jornalistas de Turismo (Abrajet/Pará) mantive demorada conversa com o também abrajetiano Pedro Medina, dinâmico colunista de Turismo de “O Liberal”. Na ocasião, fui informado da ainda contínua dificuldade na obtenção de patrocinadores. Aliás, essa não é uma questão isolada. Que o diga o confrade Clayton Palmeira, que igualmente luta para manter o interessante e bem elaborado jornal “Passaporte”. @@@ O amigo Carlos Wanzeler, o popularmente conhecido “Carlinhos”, antigo participante da equipe do programa “A Hora do Aposentado” dinamizando, juntamente com sua genitora, a empresária Lecy, a poderosa Lecytur, uma das mais requisitadas e reconhecidas empresas turísticas do Estado. @@@ Em conversa telefônica, fiquei sabendo que o nosso presidente da Academia Paraense de Jornalismo, jornalista Gilberto Danin, pretende mandar celebrar uma missa em sufrágio das almas de companheiros acadêmicos que já passaram para outro plano. Outra iniciativa do novo presidente da APJ será reiniciar os almoços mensais (por adesão) em um restaurante a ser ainda definido. @@@ Até a próxima edição.
• Radialista e jornalista, atualmente na função de diretor de projetos especiais da Associação Brasileira de Jornalistas de Turismo (Abrajet), seção Pará.

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