Alguns segmentos sociais da Grande Belém se ressentem de apoio para o desenvolvimento de suas atividades. Entre os muitos que se encontram nessa situação está o dos carreteiros, que há muito tempo esperam por iniciativas do poder público que venham proporcionar melhores condições para o desenvolvimento de seu trabalho. Na recém-inaugurada Avenida 25 de Setembro, vários desses prestadores de serviço esperam, há décadas, que sejam minimizadas as árduas condições de trabalho. Há quem pense em organizar uma entidade de classe, porém isso sempre se mostra cada vez mais difícil. Na opinião de Cristina Ferreira, moradora nas adjacências da feira, “esse é um trabalho importante e necessário. Mas que não dispõe de nenhum amparo legal. Na minha opinião, acredito que é hora das autoridades se mobilizarem e verem com maior carinho esses tipos de serviços”. Por sua vez, Antonio Silva, que desenvolve as atividades de transportador de objetos dos mais diversos tipos, se mostra confiante em que alguém com poder de mando nas esferas estadual e, principalmente, municipal, se disponha a interceder por esse segmento”.
Segundo o engenheiro social Wladimir Miranda, presidente do movimento Social Negro no Pará, “a questão desse trabalho é extremamente penoso, onde o ser humano não tem propriedade para desenvolver esse trabalho, que seria mais afeito a animais de grande porte. Esses homens ficarão com seqüelas no decorrer dos anos, realizando trabalho dessa natureza. Por exemplo, problemas de coluna, bursites, varizes, câncer de pele e muitas outras serão algumas das heranças que terão por prestar esse serviço importante à sociedade. Além do que tal labor é realizado em sua maioria por cidadãos afros-descendentes, o que exemplifica a exclusão racial desses brasileiros. Vejo essa questão como um problema social e de todos, pois no futuro próximo, os possíveis seqüelados irão encher os postos de saúde e acarretar mais problemas na área previdência social. O que, no final das contas é uma conta paga por todos”. Uma das sugestões apresentadas por Wladimir para esse problema seria a mecanização do serviço. Com a utilização de motos com reboques. Além do que, essa melhoria poderia ser utilizada também em benefício da população, pois os veículos seriam usados na coleta seletiva de resíduos sólidos (lixo). (Agência de Notícias Gerais)
Segundo o engenheiro social Wladimir Miranda, presidente do movimento Social Negro no Pará, “a questão desse trabalho é extremamente penoso, onde o ser humano não tem propriedade para desenvolver esse trabalho, que seria mais afeito a animais de grande porte. Esses homens ficarão com seqüelas no decorrer dos anos, realizando trabalho dessa natureza. Por exemplo, problemas de coluna, bursites, varizes, câncer de pele e muitas outras serão algumas das heranças que terão por prestar esse serviço importante à sociedade. Além do que tal labor é realizado em sua maioria por cidadãos afros-descendentes, o que exemplifica a exclusão racial desses brasileiros. Vejo essa questão como um problema social e de todos, pois no futuro próximo, os possíveis seqüelados irão encher os postos de saúde e acarretar mais problemas na área previdência social. O que, no final das contas é uma conta paga por todos”. Uma das sugestões apresentadas por Wladimir para esse problema seria a mecanização do serviço. Com a utilização de motos com reboques. Além do que, essa melhoria poderia ser utilizada também em benefício da população, pois os veículos seriam usados na coleta seletiva de resíduos sólidos (lixo). (Agência de Notícias Gerais)
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