quinta-feira, 14 de agosto de 2008

Paratur intensifica ações no setor turístico


A presidente da Paratur, que também preside o Fomentur, Ann Pontes, ao fazer uma sucinta análise da realidade do setor turístico paraense, enfatizou que “estamos desenvolvendo várias ações para, justamente, dar o impulso que a atividade precisa em nosso Estado. Procuramos estabelecer uma interlocução junto à comunidade local. Até pelo fato de fazermos as reuniões do Fórum Estadual de Turismo (Fomentur) nos pólos turísticos, nós estamos ouvindo muito as comunidades, que colocam, de forma premente, a necessidade de a Paratur ser “para eles”. A Paratur mais presente, com orientações, com serviços, ajudando que a comunidade local possa ter acesso ao crédito para melhorar suas vendas, estimulando a produção associada. A outra frente é estabelecer a interlocução com a iniciativa privada. Ela é um parceiro que não pode ser esquecido, desconsiderado. Até porque é a iniciativa privada que faz a prestação dos serviços propriamente ditos. Como agentes de viagem, hotéis, restaurantes, bares e locadoras de veículos. A outra interlocução que estamos fazendo é com o próprio município, com o seu gestor, procurando dotar de infra-estrutura básica o destino. Acreditamos que, ao estabelecermos a interlocução com essas três vertentes, nós temos tudo para fortalecer, melhorar a atividade, fazendo com que todos da cadeia produtiva do turismo venham a se beneficiar”.
Outro esclarecimento prestado por Ann Pontes, que segundo testemunho de integrantes do trade tem dinamizado o setor, diz respeito ao Fomentur. “É um fórum que foi proposto pelo Governo Federal como forma de fazer a descentralização da atividade turística no país. O nosso fórum estadual, que tem como sigla Fomentur, que é Fórum de Desenvolvimento Turístico do Estado do Pará, é bastante eclético. Tem representantes das universidades, do setor privado, sindicatos, os próprios técnicos da Paratur, órgãos como a Infraero, instituições financeiras, a rede bancárias, outras secretarias de governo, como a Câmara Setorial de Desenvolvimento Sócio-Econômico, de modo que esse colegiado possa ajudar, não só no planejamento da política pública do nosso Estado, mas possa dar um direcionamento. Um exemplo bem objetivo: foi realizada uma oficina na qual ao ouvirmos esse colegiado foram apontados alguns dos gargalos que precisamos trabalhar. Além da questão de infra-estrutura, tivemos inclusive sugestões de como divulgar o Estado. Na última reunião, ficamos sabendo quanto coube ao Estado do Pará para receber verbas do Governo Federal para canalizar na mídia nacional para divulgar o Pará. O resultado dessa oficina e a votação na reunião que nos possibilitará a canalização esses recursos para fazer a divulgação do Estado nas mídias nacionais e internacionais, vamos fazer workshop, participação em feiras. A Abrajet/Pará, que compõe o fórum, nos ajuda a articular para que possamos ter preços mais acessíveis e alcançarmos esses mercados que são interessantes para divulgar o Estado”. (Agência de Notícias Gerais)

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