quinta-feira, 30 de abril de 2009

Conselho Municipal de Turismo ratifica alerta do Fomentur



Nova reunião do Conselho Municipal de Turismo, Comtur, realizada, mais uma vez, no salão de eventos do Hotel Ytaooca, serviu para confirmar que ações concretas estão em curso na capital paraense neste importante segmento. Além da explanação feita pelo engenheiro Fernando Pereira, diretor geral da Secretaria municipal de Urbanismo (Seurb), a respeito das obras do Pórtico Belém, que prevê a reordenação e revitalização do tráfego de pedestres na entrada da capital paraense, e do Portal Amazônia, que igualmente transformará a orla da rodovia Arthur Bernardes num cartão postal turístico, o evento marcou, outra vez, a ratificação da postura do trade turístico com relação à não utilização da área da antiga Fazenda Pirelli para construção de unidades habitacionais. O conselheiro Rui Martini, presidente da ABAV/Pará. Como fez na recente reunião do Fórum Estadual de Turismo, Fomentur, demonstrou sua preocupação diante do que considera um sério risco de ameaça a uma das três últimas áreas totalmente preservadas no país, localizada na antiga Fazenda Pirelli, para onde está prevista, pelo Governo do Estado, a construção de três mil casas populares (que se destinarão à população de baixa renda) e mais cinco mil lotes urbanizados. Com a experiência de ex-diretor do BNH (extinto quando a área onde hoje se encontra o PAAR foi demarcada e os procedimentos iniciais em curso para a construção de conjuntos habitacionais estavam em curso) Rui Martini enfatizou temer que “aconteça o mesmo que ocorreu àquela época, pois um mês após a extinção do banco, a área estava totalmente invadida por posseiros urbanos”. Na oportunidade, os membros do Comtur aprovaram, a exemplo do colegiado do Fomentur, a elaboração de um documento para ser enviado à Assembléia Legislativa onde, por força de Lei, reside a possibilidade de concretizar ou não esse passo, que ainda na opinião do presidente da ABAV/Pará, poderá se transformar em um alto preço tristemente histórico em vista de permitir a destruição de uma área onde, entre outros pontos de referência, existem quase 300 espécies de animais silvestres (alguns em risco de extinção), assim como o local ideal para o incremento do turismo na Região Metropolitana de Belém com a construção de hotéis de selva, de lazer e até mesmo trilhas e pontos para a rentável contemplação de pássaros. O alerta está feito!
(Agência de Notícias Gerais)




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