sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

"Vernissage" da exposição de Elza Lima teve ampla repercussão


Visitantes contemplam o registro audiovisual da leitura crítica
 de Elza Lima sobre a devastação na flora amazônica



O jovem expositor Theo Lima Teixeira roubou a cena no vernissage
de Elza Lima e encantou os presentes com sua desenvoltura

Uma exposição diferente, sob o ponto de vista das tradicionais mostras de fotografias, é a mais recente apresentação das obras da fotógrafa Elza Lima ao público paraense. Com o título "À Deriva", o resultado de uma pesquisa feita pela premiada expositora em municípios paraenses, iniciada em 2010, por Santarém, e que se estendeu pelos rios Amazonas, Trombetas e Nhamundá, é exposto em forma de audiovisual e, segundo a curadora Marisa Mokarzel, "Elza Lima passa a escutar o silencio ou o som da água parada, o ruído da queimada a estalar no solo, no contato com a casca de árvore que se transforma em carvão. Presencia o que Bachelard revela: o "desafio da potência absorvente, da terra que seca". Sem dúvida alguma, uma iniciativa artística na qual o documento esclarece e comprova, mas que, por outro lado, a poética e a sensibilidade com a qual a fotografia se apresenta ganham um caráter de denúncia mais persuasivo". A mostra se estenderá até o dia oito de fevereiro, no "Laboratório das Artes", no Museu das Onze Janelas, no Complexo Feliz Lusitânia. (Agência de Notícias Gerais)

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