Visitantes contemplam o registro audiovisual da leitura crítica
de Elza Lima sobre a devastação na flora amazônica
O jovem expositor Theo Lima Teixeira roubou a cena no vernissage
de Elza Lima e encantou os presentes com sua desenvoltura
Uma
exposição diferente, sob o ponto de vista das tradicionais mostras de
fotografias, é a mais recente apresentação das obras da fotógrafa Elza Lima ao
público paraense. Com o título "À Deriva", o resultado de uma
pesquisa feita pela premiada expositora em municípios paraenses, iniciada em
2010, por Santarém, e que se estendeu pelos rios Amazonas, Trombetas e
Nhamundá, é exposto em forma de audiovisual e, segundo a curadora Marisa
Mokarzel, "Elza Lima passa a escutar o silencio ou o som da água parada, o
ruído da queimada a estalar no solo, no contato com a casca de árvore que se
transforma em carvão. Presencia o que Bachelard revela: o "desafio da
potência absorvente, da terra que seca". Sem dúvida alguma, uma iniciativa
artística na qual o documento esclarece e comprova, mas que, por outro lado, a
poética e a sensibilidade com a qual a fotografia se apresenta ganham um
caráter de denúncia mais persuasivo". A mostra se estenderá até o dia oito
de fevereiro, no "Laboratório das Artes", no Museu das Onze Janelas,
no Complexo Feliz Lusitânia. (Agência de Notícias Gerais)
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